As equações da nova física

Com a variação da inércia, a velocidade da luz variará. A velocidade da luz variará sempre na razão inversa da variação da inércia. Se a inércia ( i ) for reduzida (fracionária), a velocidade da luz aumentará. Se a inércia for aumentada (múltipla), a velocidade da luz diminuirá. Assim, a luz, cuja velocidade é representada por c, passa a ser luzcinética, cuja velocidade variável é representada por ci. A equação a seguir nos dará a velocidade da luzcinética:

 

c/i = ci

 

A variação da inércia também fará variar a massa, que passará a ser massa inerciativa (mi). A massa variará na razão direta da variação da inércia. Se a inércia for reduzida, a massa se reduzirá na mesma proporção (e a energia aumentará). Se a inércia for aumentada, a massa aumentará na mesma proporção (e a energia diminuirá). A equação a seguir ditará o valor da massa inerciativa:

 

m.i = mi

 

A variação da inércia não afetará o momento de um corpo inerciativo, o que significa que o princípio de conservação de momento não é afetado pela variação da inércia. Mas, em conseqüência, variará a energia, conforme a equação a seguir:

 

E = mi.ci2

 

A inércia de uma espaçonave luzcinética poderá ser tão baixa quanto 0,000 000 1, ou seja, 1 / 10 000 000, o que significa que para a espaçonave, no superespaço, a velocidade da luzcinética será igual a 10 000 000 c. Como a espaçonave precisa manter uma velocidade máxima bem inferior a ci, para que os seus motores funcionem com alto rendimento, a velocidade da nave luzcinética deverá ser, por exemplo, 20 vezes inferior a velocidade ci, que, no caso do exemplo, será igual a 500 000 c.